Histórico

Posted: sexta-feira, 23 de abril de 2010 by Vitor Ramon in
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Historicamente o homem tem buscado recursos que propiciem o aprimorar a performance, tem buscado a suplementação alimentar como meio de atingir esse fim, sem os indesejáveis efeitos colaterais das drogas (DANTAS, 2005, p.361).
Os Suplementos Alimentares são recursos ergogênicos que podem ser utilizados para amelhoria da performance e desempenho nas atividades esportivas e fitness, em especial a Musculação, muitos praticantes procuram obter resultados em curto período de tempo.
Entende-se por recursos ergogênicos todas as substancias ou artifícios, processos ou procedimentos para a melhoria da performance (WILLIAMS & BRANCH Apud BIESEK, 2005, p.281). Suplemento alimentar é o produto constituído de pelo menos um desses ingredientes: vitaminas (A, C,complexo B, etc.); minerais Fe, Ca, K, Zn, etc.); ervas e botânicos (ginseng, guaraná em pó); aminoácidos (BCAA, arginina, ornitina, glutamina); metabólitos (creatina, L carnitina); extratos (levedura de cerveja) ou combinações dos ingredientes acima (ARAÚJO, et.al, 2002). Porém seu uso não deve ser considerado como alimento convencional da dieta (LOLLO & TAVARES, 2007).
Segundo Lorete (2007) os alimentos formulados destinados para praticantes de atividade física devem conter aminoácidos oriundos da hidrólise de proteínas, aminoácidos essenciais usados em suplementação para alcançar alto valor biológico e aminoácidos de cadeia ramificada, desde que não apresentem ação terapêutica ou tóxica. Os suplementos para praticantes de atividade física, pelas normas brasileiras são divididos em: repositores hidroelétricos, energéticos, protéicos, compensadores e aminoácidos de cadeia ramificada (BIESEK e et.al., 2005, p.283). Tendo ação nutricional, farmacológica, fisiológica, psicológica e biomecânica (DANTAS, 2005, p.362).
Os suplementos alimentares priorizam aumentar o tecido muscular, ofertar e produzir energia para o músculo, minimizar os efeitos da fadiga, aumentar o alerta mental, reduzir a gordura corporal, diminuir a produção e aceleração da remoção de metabólicos tóxicos do músculo (DANTAS, 2005, p.363). Porém para ser eficiente a suplementação nutricional precisa suprir alguma carência de certos nutrientes ou exercer efeito farmacológico-fisiológico sobre o processo celular, como acredita Zeisel (2000) apud Aoki (2004, p.44). No entanto Lancha Jr.(2000), coloca que não existe promoção nas alterações de desempenho acima da capacidade individual de cada um com o consumo de suplementos se por ventura houver, não são suplementos alimentares e sim fármacos, devendo o mesmo ser prescrito e tratado com cuidadoe por um especialista.
“A maior incidência no número de consumidores de suplementos alimentares são praticantes de musculação devido a possibilidade de a musculação poder ser usada tanto para o desenvolvimento de força muscular, como para a “modelação” corporal” fato este que se baseia na crença de melhora de performance e resultados estéticos, conclusão feitas nos estudos de Lollo & Tavares (2007).
Bacurau (2006, p.27) justifica esse tipo de pratica se deve ao estilo de vida inadequado, e assim o praticante sente a necessidade de compensar a dieta e aumentar a quantidade de nutrientes e energéticos supostamente impostos pelo treinamento assim obterá um efeito direto na performance. É uma maneira de “abreviar o caminho” aos resultados que desejam e potencializar os efeitos esperados (LOLLO & TAVARES, 2007).
Powers e Scott (2005, p.466) indicam que nos dias iniciais de programa de treinamento físico, quando os músculos estão se adaptando aos exercícios a demanda protéica pode ser mais do que a quantidade diária recomendada, no entanto quando a pessoa se adapta ao exercício a demanda deve voltar a quantidade diária recomendada.
O treinamento contra-resistência pesado pode levar a ganhos substanciais na força e na hipertrofia muscular, aumentos observados no volume muscular são derivados dos aumentos agudos e crônicos no turnover (catabolismo e anabolismo) protéico muscular, de forma que a síntese exceda a degradação protéica, explica Chesley et. al., 1992 apud Novaes & Vianna.

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